Desde o início do século 21, a computação, a análise de dados e a inteligência artificial (IA) gradualmente entraram no reino estético. Antes disso, a partir dos anos 1960, a arte computacional já havia começado a se desenvolver, acompanhando todas as transformações do universo digital e entrando, inclusive, pelo campo da bioarte por meio do uso de algoritmos genéticos.
Hoje, a IA é cada vez mais usada para gerar novos artefatos sintéticos, incluindo obras de arte, música, designs e textos.Recentemente, entretanto, o advento da IA generativa para produção de imagens está trazendo novos questionamentos para a produção criativa humana, tema que este texto irá colocar em discussão.
Palavras-chave: Arte computacional, inteligência artificial, criatividade, IA generativa.
Nota biográfica de Lucia Santaella
Lucia Santaella é pesquisadora 1 A do CNPq, professora titular na pós-graduação em Comunicação e Semiótica e em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUCSP). Doutora em Teoria Literária pela PUCSP e Livre-docente em Ciências da Comunicação pela USP. Fez doze estágios de pós-doutorado no exterior e foi professora e pesquisadora convidada em várias universidades europeias e latino-americanas. Já levou à defesa 275 mestres e doutores. Publicou 55 livros e organizou 32, além da publicação de quase 500 artigos no Brasil e no exterior. Recebeu os prêmios Jabuti (2002, 2009, 2011, 2014), o prêmio Sergio Motta (2005) e o prêmio Luiz Beltrão (2010).
Contacto institucional:
lbraga@pucsp.br
ORCID ID:
https://orcid.org/0000-0002-0681-6073